sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Economia e Sociedade do Segundo Reinado

Artigo Individual   
Economia e Sociedade do Segundo Reinado

   O Segundo Reinado foi marcado predominantemente pela hegemônica da produção escravista-exportadora, em especial açucareira e cafeeira, e de seus representantes na organização imperial, mantendo a ordem socioeconômica construída ao longo processo de colonização. Apesar da aparente continuidade entre o período colonial e o Império, emergiam novas forças sociais, em especial as nascidas do surto industrial e do processo de urbanização. A economia tornava-se mais racional e produtiva, avançando no sentido do desenvolvimento capitalista, modificando também os mecanismos de exclusão social, e tais transformações promoveram a definitiva transferência do eixo econômico do nordeste para o sudeste. A ascensão da cafeicultura foi marcada por três etapas de expansão. Na primeira, a lavoura cafeeira fixou-se, com sucesso, no Vale do Paraíba, vasta região entre Rio de Janeiro e São Paulo, e ali encontrou condições climáticas propícias ao seu desenvolvimento, além da proximidade do porto da capital, tornando-se a principal atividade econômica da região. Na segunda fase expansionista, já por volta de 1850, a cafeicultura irradiou-se pelo oeste paulista. A crescente demanda do produto no mercado internacional favoreceu a expansão do cultivo em direção ao oeste paulista, conhecido como ‘’Oeste Novo’’, constituindo a terceira etapa expansionista. Nessa região, o café encontrou solo e clima ainda mais favoráveis para o seu cultivo, transformando a província de São Paulo no principal centro produtor do país. A partir da década de 1820, o café começou a ganhar importância no cenário econômico nacional como produto de exportação, assumindo a liderança das exportações brasileiras. Com as pressões para se pôr fim à escravidão e graças à existência de empresas inglesas no Brasil, o governo cedeu aos interesses britânicos e assinou a Lei Eusébio de Queirós. A extinção da escravidão poderia significar o redirecionamento de capitais gastos com a compra de cativos para a de produtos industrializados, como também o mercado consumidor poderia ser ampliado pela substituição de mão-de-obra escrava pela assalariada. Igualmente decisivas para o fim do tráfico foram as pressões e resistências internas e o estímulo à imigração para fornecer novos trabalhadores.

Alvaro Victor Sales Batista

10 comentários:

  1. Muito Obrigado pelo post vc e 10 por isso revirei a net e nao achei nada vim aqui e achei tudo que queria e finalizei meu trabalho .. :D

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  2. Cara vc é D+ muito obrigado pelo post

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  3. mim ajudou muito valeu!

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  4. espero que eu tiro npta boa amanhã <3

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  5. Ou sério tem prova amanhã n achei o bagulho em lugar nenhum e aqui esta vlw mano vlw mesmo cara

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  6. Que merdaaaa não gosteiiii
    É a eduarda do dolores kkkkkkkkk
    De jandira

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