quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Artigo individual - Kaique de Jesus Silva


     Em 1840 teve início o segundo reinado no Brasil com os conservadores e liberais integrando o governo elitista. Na economia e na sociedade do segundo reinado foi predominante a presença hegemônica pra existir novas forças industriais no século XIX tornando-se a mais racional e produtiva que ocorreu a substituição de mão de obra escrava pela mão de obra livre assalariada, assim foi à maior participação do país. Teve aumento da produção de café e a queda da produção francesa que se desorganizou, ocorrendo a primeira e a segunda fase expansionista liderada pela cafeicultura foi de grande importância para a área da terceira etapa expansionista de contraste com atividade açucareira existiam diversas cafeiculturas que obtêm o café na liderança.  No início da industrialização brasileira: a ‘’era Mauá’’ com muitas dificuldades impostas à decisão favoreceu o projeto que 1850 foi criada a Lei Eusébio Queiroz, após esse acontecimento ocorreu a diversificação.
KAIQUE DE JESUS SILVA

Imagens Históricas











Questões referentes ao Segundo Reinado Brasileiro.

01. (FATEC) No século XIX, a Inglaterra pressionou diversos países para acabar com o protecionismo comercial e com a existência do trabalho compulsório. Esta situação culminou, em 1845, com o "Bill Aberdeen". Neste contexto o Brasil sancionou, em 1850, a "Lei Eusébio de Queirós" tratando:
                                
a) da extinção do sistema de parceria na lavoura cafeeira;
b) da manutenção dos arrendamentos de terras;
c) da extinção do tráfico indígena entre o norte e o sul do país;
d) da manutenção do sistema de colonato na lavoura canavieira;
e) da extinção do tráfico negreiro.
                                
                                
02. A vida político-partidária do Segundo Reinado estava marcada pela disputa entre o Partido Conservador e o Partido Liberal. Os dois partidos se caracterizavam por, exceto:

a) defender a monarquia e a preservação do "status quo";
b) representar os interesses da mesma elite agrária;
c) possuir profundas diferenças ideológicas e de natureza social;
d) ter origem social semelhante;
e) alternarem-se no poder, com predomínio dos conservadores.


03. (UCSAL) A Tarifa "Alves Branco", de 1844, como ficou conhecido o decreto do Ministro da Fazenda, foi uma medida de caráter:

a) reformista
b) monopolista
c) protecionista
d) mercantilista
e) cooperativista


04. (UCSAL) A introdução da mão-de-obra do imigrante na economia brasileira contribuiu para a:

a) desestruturação do sistema de parceria na empresa manufatureira;
b) implantação do trabalho assalariado na agricultura alimentícia;
c) expansão do regime de co-gestão nas indústrias alimentícias;
d) criação de uma legislação trabalhista voltada para a proteção do trabalho;
e) reordenação da estrutura da propriedade rural nas áreas de produção açucareira.


05. (UBC) A Lei de Terras de 1850 garantia que no Brasil:

a) os escravos, após sua libertação, conseguissem um lote de terras para o cultivo de subsistência;
b) os brancos pobres ficassem ligados como meeiros aos grandes proprietários de terras;
c) todas as terras fossem consideradas devolutas e, portanto, colocadas à disposição do Estado;
d) a posse de terra fosse conseguida mediante compra, excluindo as camadas populares e os imigrantes europeus da possibilidade de adquiri-la.
e) n.d.a.


06. (UNIFENAS) A Questão Christie refere-se a:

a) Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai.
b) Atritos entre a Inglaterra e diversos países  da América Latina.
c) Aliança da Inglaterra com a Argentina contra o Brasil.
d) Atritos entre a Inglaterra, Argentina e Uruguai.
e) Atritos diplomáticos entre Inglaterra e Brasil.


07. (UBC) Na Guerra do Paraguai (1865 - 1870), o Brasil teve como aliados:

a) Bolívia e Peru
b) Uruguai e Argentina
c) Chile e Uruguai
d) Bolívia e Argentina
e) n.d.a.


08. (FGV) "Será o suplício da Constituição, uma falta de consciência e de escrúpulos, um verdadeiro roubo, a naturalização do comunismo, a bancarrota do Estado, o suicídio da Nação."
No texto acima, o deputado brasileiro Gaspar de Silveira Martins está criticando:

a) a proposta de Getúlio Vargas de reduzir a remessa de lucros;
b) o projeto da Lei dos Sexagenários, do gabinete imperial da Dantas;
c) o projeto de legalizar o casamento dos homossexuais, de Marta Suplicy;
d) a proposta de dobrar o salário mínimo, de Roberto de Campos;
e) o projeto de Luís Carlos Prestes de uma "República Sindicalista".


09. (FAZU) As estradas de ferro brasileiras, no Segundo Reinado, concentravam-se, sobretudo, nas regiões de produção:

a) do fumo
b) do milho
c) do cacau
d) do café
e) do feijão


10. (FESP) Assinale a alternativa que não contém uma característica referente ao período do Segundo Reinado (1845 - 1889):

a) fim do tráfico negreiro;
b) elaboração da primeira Constituição brasileira;
c) domínio do café no quadro das exportações brasileiras;
d) início da propaganda republicana;
e) participação na Guerra do Paraguai.



Gabarito:

01. E 02. C 03. C 04. B
05. D 06. E 07. B 08. B
09. D 10. B  

Slide referente ao SEGUNDO REINADO

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Grupo Histórico - Segundo Reinado Brasileiro
(Alvaro, Kaique, Mikéias e Rodrigo)

Artigo individual - Rodrigo Jardim Ferreira

     O segundo reinado brasileiro ficou marcado pela maioridade de D. Pedro II em 1840 época do apogeu da economia brasileira e diversos fatores que fizeram o país mudar e formar o que é hoje. O cacau e a borracha, de alto valor comercial no mercado externo, ganharam destaque na produçao agricola brasileira e a mão-de-obra escrava foi sendo gradualmente substituida pela assalariada, constituida basicamente por imigrantes, o principal fator que explica a grande miscigenação brasileira comparada a outros paises.
     A economia brasileira tornava-se mais racional e produtiva, avançando no sentido do desenvolvimento capitalista, modificando tambem os mecanismos de exclusão social. O café foi inicialmente o que mais influenciou no crescimento da economia nessa e poca, o cafe era inicialmente produzido nas colonias francesas do Haiti e da Guiana Francesa, por esse paiss o produto entrou no Brasil, pelo Pará, por volta de 1727, à partir dessa época o café passou a ser um dos melhores meios de fornecimento de energia.


ARTIGO PUBLICADO PELO ALUNO RODRIGO JARDIM FERREIRA
fatores que influenciaram a economia e a mão-de-obra assalariada

Comentário do Professor Fábio Borges


Arranjo Político do Segundo Reinado
            O período balizado entre 1840 e 1889 é conhecido pela História como SEGUNDO REINADO. Antes de discorrer sobre o assunto supracitado, faz-se necessário, uma releitura crítica acerca do processo histórico que o antecede.
A “Independência do Brasil” ocorrida em 07/09/1822 foi marcada pela inexpressiva participação popular. Fatores como a vinda da Família Real para o Brasil em consequência do Bloqueio Continental, imposto por Napoleão Bonaparte, no qual, Portugal não podia comercializar com os ingleses, abertura dos portos as nações amigas, a Revolução Liberal do Porto, dentre outros, contribuíram para a Independência brasileira. Portanto, não existiu uma luta emanada pelo povo, e sim um arranjo histórico.
Após este episódio, D. João IV retorna a Portugal e seu filho D. Pedro I assume o Império até 1831 quando o mesmo renunciou deixando seu filho D. Pedro II com 5 anos e José Bonifácio como seu tutor – Período chamado Regencial – caracterizado por uma poítica conservadora e autoritária garantindo sua sustentabilidade política.
Para por fim ao período Regencial, D. Pedro II, apoiado pelo Partido Liberal aplica o Golpe da Maioridade e assume o Império em 1840 dando início ao Segundo Reinado.
            O então imperador cria o parlamentarismo em 1847, que ficou conhecido históricamente como Parlamentarismo às aversas, onde o mesmo, gozava de poder absoluto, uma vez que, podia demitir todo o ministério e escolher outro presidente do conselho, ou até mesmo diluir a Câmara e convocar novas eleições.
            O Segundo Reinado foi marcado pelas “barganhas políticas” oferecidas por D. Pedro II aos partidos Liberais e conservadores garantindo-lhe a permanência no poder.
            Atualmente, existe uma participação política ativa da camada popular  na tomada de decisões no Brasil? Na passagem do Período Imperial para o republicano  a máquina estatal permitiu um maior envolvimento da massa nesse processo?   
Fábio Borges
Graduando em História
Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC
Tel.: (73) 3241-2273
e-mail: fabioborges_45@hotmail.com

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Economia e Sociedade do Segundo Reinado

Artigo Individual   
Economia e Sociedade do Segundo Reinado

   O Segundo Reinado foi marcado predominantemente pela hegemônica da produção escravista-exportadora, em especial açucareira e cafeeira, e de seus representantes na organização imperial, mantendo a ordem socioeconômica construída ao longo processo de colonização. Apesar da aparente continuidade entre o período colonial e o Império, emergiam novas forças sociais, em especial as nascidas do surto industrial e do processo de urbanização. A economia tornava-se mais racional e produtiva, avançando no sentido do desenvolvimento capitalista, modificando também os mecanismos de exclusão social, e tais transformações promoveram a definitiva transferência do eixo econômico do nordeste para o sudeste. A ascensão da cafeicultura foi marcada por três etapas de expansão. Na primeira, a lavoura cafeeira fixou-se, com sucesso, no Vale do Paraíba, vasta região entre Rio de Janeiro e São Paulo, e ali encontrou condições climáticas propícias ao seu desenvolvimento, além da proximidade do porto da capital, tornando-se a principal atividade econômica da região. Na segunda fase expansionista, já por volta de 1850, a cafeicultura irradiou-se pelo oeste paulista. A crescente demanda do produto no mercado internacional favoreceu a expansão do cultivo em direção ao oeste paulista, conhecido como ‘’Oeste Novo’’, constituindo a terceira etapa expansionista. Nessa região, o café encontrou solo e clima ainda mais favoráveis para o seu cultivo, transformando a província de São Paulo no principal centro produtor do país. A partir da década de 1820, o café começou a ganhar importância no cenário econômico nacional como produto de exportação, assumindo a liderança das exportações brasileiras. Com as pressões para se pôr fim à escravidão e graças à existência de empresas inglesas no Brasil, o governo cedeu aos interesses britânicos e assinou a Lei Eusébio de Queirós. A extinção da escravidão poderia significar o redirecionamento de capitais gastos com a compra de cativos para a de produtos industrializados, como também o mercado consumidor poderia ser ampliado pela substituição de mão-de-obra escrava pela assalariada. Igualmente decisivas para o fim do tráfico foram as pressões e resistências internas e o estímulo à imigração para fornecer novos trabalhadores.

Alvaro Victor Sales Batista